ZUILA CARVALHO RADIOWEB

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sábado, 13 de agosto de 2011

Potiguares Querem o Titulo do Ranking Meiaguarda..

Floresteiros estão invadindo os tatames das competições no estado do Ceará, e tomando de assalto medalhas de ouro. Não se assuste, isso não é uma manchete policial, e sim, esportiva, porque duas feras do Rio Grande do Norte, estão mandando muito bem nos campeonatos de jiu-jitsu do estado do Ceará.

A mais recente celebração aconteceu no Campeonato Cearense Oficial CBJJ, onde Talisson Soares e Italo Lima, precisamente professor e aluno fisgaram medalhas de ouro na marrom leve e branca juvenil meio-pesado respectivamente. 

"Treinamos muito e isso foi o resultado de muito trabalho." disse Talisson Soares  Integrantes da equipe One Jiu-Jitsu de Areaia Branca, criador e criatura querem voôs mais altos e sonham com um título fora das áreas de luta. 

"Era para ser graduado para a faixa-azul, mas não quero, vou deixar para o final do ano, quero mesmo é ser o melhor do ano no ranking MEIAGUARDA." comentou Ítalo Lima, que viu seus principais adversários sairem da corrida pelo cobiçado título

"O Marlus e o Salem foram promovidos, agora é alcança-los e ultrapassa-los, o pega pra capar é entre eu e o Laydson oliveira, que vença o melhor" completou
Na mesma pilha, Talisson Soares, já enxerga seus oponentes no ranking, depois do triunfo no campeonato com chancela CBJJ "Ganhei do Lucca França, vou ganhar os pontos que ele conquistou no Mercosul, agora vou disputar todos os campeonatos no estado. 

Tenho que vencer o Tiago Maia e o Alvaro Fontes, estou chegando." falou Talisson, que vê apenas um problema para alcançar esses objetivos "Precisamos de patrocínios, aqui em Areia Branca não temos nenhuma ajuda. Vamos para o Panamericano em Brasília e a Seletiva World Pro em Natal, com ajuda de amigos e nossas famílias.

Só a passagem e inscrição já ajuda, e com certeza mostraremos a marca do apoio em todos os eventos." completou
Fonte:Eventos News

Samira Show, do Forró dos Plays, está com câncer...

A vocalista do Forró dos Plays, Samira Show, anunciou em seu microblog, Twitter, que está com câncer. Segundo a cantora, a doença foi diagnosticada ainda no mês passado.

“Estou com um câncer de colo de útero, e a minha cura será a retirada do meu Útero!”, afirmou em seu perfil.
Samira disse que tratará do assunto de forma transparente com os fãs, sempre através da internet. A cantora deve se afastar em agosto para uma cirurgia. Segundo ela, seu retorno está previsto para setembro.

“Quero deixar bem claro que tem cura.... A minha cura será A retirada do útero!! Sei que algum site vai falar muitas besteiras, e aumentar muitas coisas, mais quero que vcs saibam, que falarei tudo a vcs!!”, disse, temendo que a notícia de sua doença seja distorcida pela mídia.

A líder do Forró dos Plays disse ainda que não sabe quem vai substituí-la. Ela afirma que ficou abalada quando recebeu a notícia do diagnóstico, e pede aos fãs que orem por ela.
“Amores, mais quero que todos saibam, que estou bem! Me abalei um pouco quando descobri mais agora estar tudo tranquilo!!!”, afirmou.
A equipe do Forró Para o Mundo deseja a Samira Show que tudo dê certo e que Deus proteja e dê forças nesse momento tão delicado em sua vida.

Fonte: Vejapiripiri
Site:http://www.vejapiripiri.com

José Augusto comandará a festa neste sábado na salinésia!



Ao lançar seu primeiro disco em 1973, José Augusto faz sucesso com as músicas "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" e "Eu Quero Apenas Carinho" dois hits que permanecem até hoje na memória dos seus fãs. Logo em ele lançou a sua carreira internacional com a música "Luzes da Ribalta" (Candilejas), aonde se consagrou com prêmios e sucessos alcançando a incrível marca de cinco Milhões de produtos vendidos, no México, Espanha, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, Equador, Venezuela e grande parte latina dos Estados Unidos.

Mesmo se dedicado ao mercado latino, Augusto continuou lançando discos no Brasil e compondo para vários artistas; Alcione, Simone, Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém entre muitos outros. E assim em 1985 surgiu mais um hit, a música "Fantasias", que rompeu o bloqueio das rádios Fm no Brasil que na época não divulgava os artistas populares. Augusto ainda fechou a década com uma série de sucesso; "Sábado", "De Igual Pra Igual" "Chuvas de Verão" "Eu e você", "Fui Eu", "Só Você", "Amantes" entre outras.


Consagrado no mercado latino e no cenário nacional, José Augusto abre a década de 90 com mais um HIT, a música "Agüenta Coração". Devido ao sucesso da novela também no exterior o cantor grava a canção em Espanhol e em Italiano. O artista permanece durante meses na parada latina americana da revista Billboard e recebe pela primeira vez o Prémio "Aplauso" na categoria de melhor melhor cantor latino.  Depois de um ano e meio no primeiro lugar nas radios do Brasil, ele volta a emplacar mais um hit do mesmo disco, a música "Sonho Por sonho". 


A década é marcada por vários sucessos e convidados. Xuxa participou do tema de abertura da novela "Sonho Meu" da "Rede Globo", autoria de José Augusto e Carlos Colla. Com a diva da música americana Dionne Warwick, José Augusto cantou "Quase um Sonho". Outras canções que marcaram a década foram; "A noite Mais Linda", "Bate Coração",

FONTE: Eventos News
Site: http://gilbertsonnews.blogspot.com





sexta-feira, 12 de agosto de 2011

As mulheres são menos competitivas do que os homens?

É comum ouvirmos que as mulheres são menos competitivas que os homens. Que elas não estão dispostas a entrar em disputas acirradas e que acabam desistindo quando o cargo exige cumprir metas rígidas e enfrentar a comparação direta com colegas de trabalho.

Essa falta de gosto das mulheres pela competição – que poderia lhes render melhores cargos e salários – seria uma das razões para a baixa proporção delas  nos cargos de comando.

Em geral, os estudos acadêmicos mostram que isso é verdade: as mulheres gostam menos de competir que os homens. Mas uma pesquisa do National Bureau of Economic Research dos Estados Unidos divulgada na semana passada mostra que essa é uma conclusão muito simplista.

As pesquisadoras Muriel Niederle e Lise Vesterlund fizeram uma série de experimentos para entender melhor o comportamento de homens e mulheres diante da competição. As duas convocaram 80 pessoas – 40 homens e 40 mulheres – que, divididos em grupos com quatro pessoas, respondiam a questões de matemática.

No primeiro teste da série, a premiação era para o resultado do grupo, sem estimular a competição. No segundo, o integrante do grupo que acertasse o maior número de questões ganhava todo o prêmio. E, no terceiro, as pessoas podiam escolher se queriam uma remuneração baseada na cooperação ou na competição.

Embora homens e mulheres tenham tido um desempenho semelhante nas provas, quando puderam decidir o sistema de pagamento da tarefa, os homens preferiram o do tudo ou nada: 75% deles escolheram a competição, contra 35% das mulheres.

E mesmo entre as mulheres com o melhor desempenho – ou seja, aquelas que seriam beneficiadas pelo sistema de torneio -, a competição foi menos popular. É interessante notar, segundo as pesquisadoras, que, entre os homens, mesmo aqueles com desempenho pior o votavam pelo tudo ou nada – contrariando o seu próprio interesse.

Uma possível explicação dos resultados da pesquisa é que as mulheres são menos competitivas. Outra, menos óbvia, é que os homens confiam mais do que deveriam no próprio taco. Segundo o estudo, 75% dos homens achavam que iam ganhar o prêmio total ao acertar mais perguntas do que seus colegas de grupo. Ora, como cada grupo tinha quatro pessoas e só um podia ganhar (25%), a confiança masculina estava claramente inflacionada.

Mas o que estaria por trás dessa diferença entre homens e mulheres com relação à competição? Para o economista John List, da Universidade de Michigan, a quem entrevistei no ano passado, a cultura é o fator determinante para essa discrepância de comportamento. O que a sociedade espera de homens e mulheres desde a infância acaba aumentando as chances de entrar ou não na competição.

No caso das nossa sociedade ocidental e patriarcal, por exemplo, dos homens se espera força, ousadia, enfrentamento. E da mulher, delicadeza, gentileza, conciliação.
É uma visão estereotipada? Certamente! Mas quem disse que os estereótipos não são importantes? Eles balizam o nosso comportamento. 

O pesquisador John List afirma que nas sociedades matriarcais que ele estudou na África os estereótipos são justamente opostos: as mulheres entram mais na competição do que os homens. As expectativas são exatamente o contrário do que temos por aqui. Ou seja: não há nenhuma razão biológica ou ligada à maternidade para as mulheres fugirem da disputa. O motivo é outro: cultural.

Cultura não é algo que se mude assim, do dia para a noite. Mas vale, sim, tentar entender e discutir. Depois de ler esse estudo, concluo que, como na maioria dos casos, nós, mulheres, poderíamos aprender um pouco com eles e entrar mais na competição – mesmo que seja para perder. E os homens poderiam aprender um pouco conosco – e abrir mão da disputa quando a cooperação for um melhor negócio.
Fonte: Epoca.Globo
Site:http://colunas.epoca.globo.com

Virgem, com HIV e sem camisinha – médica alerta jovens sobre o risco de confiar demais

A Aids que tanto assustou e matou a geração sexualmente ativa nos anos 80 e 90 parece ser coisa do passado. Os atuais portadores do HIV têm acesso gratuito ao coquetel de antiretrovirais capaz de manter o vírus sob controle. 

Entre os beneficiados pelo avanço da medicina no combate à Aids estão os herdeiros da geração punida pela onda inicial da doença. Os “herdeiros” são os bebês nascidos soropositivos. 

Eles cresceram. São jovens e adolescentes no início da vida sexual, passíveis dos mesmos erros dos demais de sua geração: 

não usar preservativos durante o sexo e, silenciosamente, espalhar o vírus, que não tem cura e pode ser fatal. O alerta é da médica Yara Lúcia Furtado de Melo, especialista em patologia cervical e vulvar do Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, referência para tratamento do HIV no Rio de Janeiro.

Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis estarão em foco no 14º Congresso Mundial de Patologia Cervical, que será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 7 de julho.
Yara faz atendimento ambulatorial na UFRJ. Atende centenas de mulheres todos os anos. O que ela revela nessa conversa com o 7×7 não está baseado em estatísticas, mas na realidade do dia-a-dia do atendimento médico.

Mulher7x7 – O que as estatísticas indicam sobre a contaminação por HIV entre jovens?
Yara Lúcia Furtado de Melo – Sou muito rigorosa com estatísticas por isso não vou citar sem conferir, mas eu trabalho muito com o HIV de forma indireta. No atendimento de pacientes com câncer de colo de útero eu acabo encontrando com essas mulheres soropositivas. 

A demanda nesses lugares está concentrada. É uma amostra viciada, então, o comum é ter mulheres com HIV. Quem não tem é exceção. Mas, no consultório, onde recebo pacientes recomendadas de médicas infectologistas conhecidas, as moças são das classes A e B, e também estão contraindo HIV. O que eu percebo é um aumento de casos de HIV entre mulheres. 

Muitas vezes, nas classes mais carentes, o contágio vem da desinformação. Entre as mais abastadas é o excesso de confiança no namorado, na relação. O preservativo é negociado, quando não deveria. Para o HIV, o preservativo é 100% de proteção, o que já não acontece com o vírus HPV.

Está todo mundo abrindo mão do preservativo?
Eu acho que as classes A e B não acreditam que haja HIV circulando entre eles. Confiam demais. É um erro. Eu percebo que entre as famílias mais ativas, mais participativas, em que o tema sexo é conversado com mais liberdade, a consciência é maior. 

As meninas dizem, na frente das mães, que usam camisinha sempre, com firmeza. Quando não tem bloqueio na conversa, facilita a boa conduta dos jovens. Já entre as classes C e D há muito desconhecimento, falhas. Na UFRJ,  já observei casos de câncer de colo em jovens com menos de 25 anos, o quer não é comum, tanto que a recomendação é rastrear a partir de 25 anos.

 Mas só depois de fazer a biopsia descubro que elas são soropositivas, o que explica a presença precoce do câncer. As pacientes sabiam e não tinham me informado. O câncer de colo é uma das doenças definidora da Aids. Se ele existe, é o início da doença. Estou deparando com casos assim, de jovens sem maturidade, que relutam em acreditar no perigo do HIV e também na possibilidade de contrair a doença. Jovens têm dificuldade para acreditar em duas coisas: que ficarão velhos e que podem adoecer.

E a geração que já nasceu portadora de HIV? Tem um comportamento mais consciente?
Essas crianças cresceram, têm entre 16 e 18 anos e estão iniciando sua vida sexual. Tem um trabalho muito bonito sendo desenvolvido com alguns grupos para pesquisa, tanto na UFRJ como o Gaffrée. Eu atendi algumas moças. Como jovens, às vezes usam camisinha, às vezes não.

Às vezes contam para o parceiro, às vezes não. Varia muito, o que é preocupante. Muitas perderam a mãe para a Aids, são criadas por outras pessoas, talvez isso prejudique as conversas sobre a vida sexual, a conscientização. Fiquei impressionada. É verdade que o coquetel de remédios deixa os pacientes bem. Eu tenho pacientes que estão ótimas. 

O Ministério da Saúde fornece o remédio. Todo mundo tem acesso. A diferença entre as classes sociais é a qualidade de vida. Quem tem mais dinheiro come melhor, faz exercícios. Mas eu aviso no consultório, as meninas têm que ter medo do HIV. É mais fácil impedir a contaminação da doença do que conviver com o vírus depois. Os meninos vão ter a primeira relação sexual, a menina é virgem e aí acreditam que está tudo bem. Pode não estar.

A senhora disse que o preservativo não protege 100% contra outro vírus, o HPV. Então quase todo mundo vai pegar?
A maior parte das mulheres está se contaminando com HPV nos primeiros três anos da relação sexual. É fato, 80% vão se contaminar porque a camisinha só protege uns 70%. O HPV é uma epidemia, está muito prevalente. Ele passa pelo atrito de pele. E no homem não há sinais. É muito raro câncer de pênis provocado pelo HPV. Já o câncer de colo de útero tem sempre HPV envolvido.

Mas não é qualquer HPV. Existem mais de 120 tipos de HPV, 15 são indutores de câncer, sendo dois deles mais comum, e a vacina protege contra esses dois tipos oncogênicos. Os HPVs que provocam verrugas são de baixo risco. A verruga é uma lesão benigna e não evoluiu para câncer. Para ir da contaminação por HPV para o câncer, leva uns dez anos e, mesmo assim, é preciso não fazer nada, não fazer preventivo, não cuidar. 

Porque, no preventivo, identificamos a lesão precursora do câncer, que dá para tratar. A maior parte das mulheres que contrai HPV se livra do vírus. Uma amiga minha chama de gripe ginecológica. E dos casos que persistem como crônicos só 1% vira câncer.

A vacina já foi muito testada? 
Sim. Tem a vacina bivalente que protege contra os dois tipos que provocam câncer e outra quadrivalente que protege também contra os dois tipos mais comuns que provocam verrugas. Não se sabe ao certo por quanto tempo a resposta imunológica funciona. O fabricante fala em 5 anos Outros estudos em oito.

Por isso recomendamos a vacina a partir dos 12, porque pega o início da vida sexual. A vacina não tem vírus vivo. De qualquer forma, só teríamos resultado sobre o impacto na mortalidade por câncer de colo no Brasil daqui a 30 anos. O que sabemos é que países como Austrália e Canadá, que já vacinaram a população, têm índices baixíssimos de morte por câncer de colo de útero, enquanto o Brasil tem 20 mil casos por ano e registrou quase 5 mil mortes em 2008.

Uma pessoa pode entrar em contato com o vírus HIV e não se contaminar? Livrar-se dele, como acontece como HPV?
Nunca foi provado, mas supõe-se que algumas pessoas conseguem não se contaminar. Na relação vaginal, a chance de contágio é de 2%, depende da imunidade da pessoa e também da carga de vírus que o outros vai passar. Um paciente tratado transmite menos. Muitas mulheres portadoras do HIV, quando são mais velhas, até abrem mão do sexo, numa demonstração de consciência bonita. Mas isso não acontece entre os jovens. Eles estão começando a experimentar.
A média Yara Lúcia Furtado de Melo, dos hospitais universitários Gaffrée e Guinle e da UFRJ, ambos no Rio.
Fonte: Epoca.Globo


Quer fazer plástica?Saiba quais cuidados tomar...


No Consultório Médico desta semana, o cirurgião plástico Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, de São Paulo, explica os cuidados que devem ser tomadas antes de qualquer intervenção. Ewaldo é presidente da Comissão de Ciências e Segurança da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica .
 
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos. A popularização traz alguns problemas, como o aparecimento de profissionais e clínicas oferecendo cirurgias a um preço abaixo da média – e com segurança e qualidade abaixo da média também. Por isso, antes de se submeter a qualquer intervenção, é necessário tomar alguns cuidados:

1º) Escolha com cuidado o seu médico certifique-se de que ele tem especialização para atuar na área de cirurgia plástica. São necessários dois anos de treinamento em cirurgia geral, depois três anos em cirurgia plástica e, por último, a prova para especialista. Ele deve ter feito os cursos em centros credenciados.

2º) Lembre-se de que a cirurgia plástica é uma cirurgia como qualquer outra não importa se reparadora ou estética. A cirurgia plástica oferece riscos ao paciente como qualquer outro procedimento cirúrgico. É necessário cumprir todo o procedimento pré-operatório: consulta detalhada com o cirurgião plástico, exame físico, exames de laboratório e de imagem quando se julgar necessário, avaliação com um profissional clínico especializado em pré e pós-operatório e avaliação pré-anestésica com o anestesista. 

Nessas entrevistas, o paciente é orientado sobre os cuidados a serem tomados antes e após a cirurgia. Por exemplo, há pacientes que tomam medicações consideradas inofensivas por serem naturais, como Ginkgo biloba e arnica, mas que podem oferecer riscos a quem for se submeter um procedimento cirúrgico.

3º) Respeite os limites pergunte ao médico quantos procedimentos podem ser realizados em uma só cirurgia, as restrições para cada faixa etária, o tipo de anestesia a ser usada. O médico depende de informações corretas, transmitidas pelo paciente sobre seu histórico pessoal e familiar, para tomar as melhores decisões. O sucesso do procedimento depende da colaboração do paciente.

4º) Tire todas as suas dúvidas durante as consultas com o médico, fale sobre suas expectativas. Cabe ao profissional esclarecer se será possível ou não atingi-las e orientar o paciente a fazer mudanças visando melhorar a qualidade de vida. O cirurgião plástico não pode perder essa linha guia ao tentar satisfazer a qualquer custo os anseios do paciente. Ele precisa orientá-lo sobre o melhor tratamento, tomando cuidados com os limites do que se quer e o que se pode realizar. O cirurgião plástico é um psicólogo com um bisturi nas mãos!

5º) O local também é importante -
informe-se sobre as condições do centro que fará a cirurgia, sobre a existência de equipamentos a serem utilizados e de infra-estrutura para casos de emergência. Se você não estiver seguro, é melhor escolher outra unidade para realizar a cirurgia

6º) O procedimento não acaba ao fim da cirurgia - o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico, para acompanhamento de alterações indesejadas e para esclarecer suas angústias.

Leia as colunas anteriores do Consultório Médico e mande suas dúvidas para os nossos especialistas. É só deixar um comentário com a pergunta aqui embaixo

Fonte: Epoca.Globo

Os cuidados com a pele no inverno...

A dermatologista Luciana Conrado estreia hoje no Consultório Médico. Ela é formada na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Cursou mestrado e douturado na área de dermatologia na Universidade de São Paulo (USP). Seja bem-vinda, Luciana!

Quando a temperatura cai, sua pele também sofre. Os ventos frios e secos e os banhos quentes e demorados contribuem para deixar a pele desidratada. Ocorre também uma diminuição das secreções naturais que funcionam como um “manto protetor”. 

A pele seca provoca coceiras e o ato de coçar leva à irritação, favorecendo o surgimento ou a piora de problemas na pele, como manchas vermelhas, coceira e descamação. Essas alterações podem ser de dois tipos:

1)      dermatite atópica – comum em pessoas com hipersensibilidade a fatores ambientais. Coceira e vermelhidão na pele são algumas das características. Essas manchas costumam aparecer no rosto e nas dobras do corpo, como nos cotovelos e atrás dos joelhos. Ocorre em qualquer idade e é crônica, ou seja, a pele das pessoas atópicas é mais sensível. Desidrata-se com facilidade e qualquer irritação pode dar origem a coceiras.

2)    dermatite de contato – é desencadeada pelo contato de alguma substância com a pele. Algumas pessoas são alérgicas a componentes de esmaltes para unhas e até a metais usados em jóias e bijuterias. Outras desenvolvem irritação pelo contato excessivo com algumas substâncias, como as presentes em sabonetes e detergentes. Quando a pele está desidratada, fica mais desprotegida e aumenta a probabilidade de ocorrer esse segundo tipo de irritação
Durante o inverno, para evitar a piora da dermatite atópica ou o aparecimento de dermatite de contato, alguns cuidados são importantes:

* banhos mornos e rápidos, uma vez ao dia, com pouco sabonete, sem buchas ou esponjas.
*
A pele deve ser seca com toalha absorvente, que não deve ser esfregada contra a pele
*
Usar sempre camiseta ou camisa de algodão sob as malhas de lã porque o contato direto da lã com a pele pode causar irritações.

*
Usar cremes hidratantes após o banho para diminuir a perda de água pela pele e contribuir para a integridade do seu “manto protetor” invisível.
Luciana Conrado volta ao Consultório Médico no dia 25 de julho. Mande suas dúvidas. Na semana que vem, a especialidade apresentada será ginecologia.
Fonte: Epoca.Globo

Como escolher um ginecologista...



A ginecologista Elizabeth Costa Martins estreia no Consultório Médico com dicas sobre como escolher um bom médico. Elizabeth é professora-adjunta do Departamento de Medicina da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

E Chefe da Equipe Médica de Obstetras da Unidade Materno-Infantil da Casa de Saúde Santa Lúcia, também no Rio de Janeiro.

Muitas mulheres costumam ficar nervosas durante a primeira consulta com o ginecologista. A sensação é natural, já que a especialidade trata de um assunto tão íntimo. 

Por isso, é preciso que o médico e a paciente construam uma relação de confiança. A mulher tem de se sentir confortável para falar sobre seus problemas e tirar todas suas dúvidas. A melhor maneira de construir essa relação é escolher com cuidado o profissional. Algumas dicas ajudam a chegar na pessoa certa para cuidar da sua saúde:

1) Busque indicações – com amigas e conhecidas. Elas podem dar informações sobre o perfil do profissional e sobre a maneira como ele trabalha

2) O médico deve ser um bom ouvinte –
é preciso se mostrar compreensível, entender as queixas, conhecer a paciente e sua história de vida. Cada mulher tem sua bagagem e o médico é aquele que se mantém disponível, acessível, um verdadeiro ombro amigo

3) O consultório deve ser confortável -
Luxo não é prioridade, mas perceber o quanto o médico se preocupa com o bem estar de seu paciente é importante. Contar com revistas novas, livros e TV também são opções que ajudam a aliviar a tensão e o nervosismo antes da consulta.

4) Deve haver diálogo -
A figura do “onipotente especialista” ou “aquele que detém toda a informação” acabou! A globalização da informação dá oportunidade a todos de se informar e mais ainda: trocar informações. O conhecidíssimo “Dr. Google” responde a quase todas as dúvidas em um clique e quando erramos, você pode argumentar. 

Só e necessário cuidado, pois a internet disponibiliza muitas informações corretas, mas não disponibiliza o conhecimento e a experiência. Vale lembrar que a medicina não é uma ciência exata e cada caso é um caso.

Ter um médico de confiança é fundamental. Conte com ele sempre, durante toda a vida. Afinal, ser orientada corretamente e fazer exames de rotina é indispensável. Lembre: ir ao médico às vezes é um “mal necessário”, 

Mas com uma boa relação profissional pode se tornar uma agradável convivência e até uma linda amizade. Elizabeth Martins volta ao Consultório Médico no dia 1º de agosto. Mande suas dúvidas. Na semana que vem, a especialidade da vez será Nutrição.

Fonte:Epoca.Globo


Exames de Gianecchini são realizados também nos EUA, diz médico...

O ator Reynaldo Gianecchini (Foto: Divulgação) O infectologista David Uip, que faz parte da equipe médica que cuida de Reynaldo Gianecchini, de 38 anos, disse nesta sexta-feira (12) que os exames que irão determinar qual o tipo de câncer que atinge o ator estão sendo feitos no Brasil e nos Estados Unidos, para onde foram enviadas amostras. “Isso é praxe quando tem um caso de repercussão.
É rotina, mas quando mandamos temos que esperar o resultado”, explicou o médico.

Gianecchini está internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, e recebeu o diagnóstico inicial de um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que se desenvolve nos linfócitos. O grupo de linfomas não-Hodgkin contém mais de trinta doenças diferentes.

''saiba mais''...
Os exames são necessários para definir o “sobrenome do linfoma". Eles são realizados tanto no Brasil quanto no exterior para que haja mais de uma opinião sobre o diagnóstico. São esses exames que irão definir o tratamento que Gianecchini irá receber. “É por isso que ninguém pode correr o menor risco de erro”, 

explicou Uip.
Ainda não há prazo, segundo o médico, para a finalização dos exames e o início do tratamento. “A quimioterapia vai começar na hora que a infecção tiver curada e tivermos o sobrenome e uma proposta terapêutica”, afirmou. O ator está tomando antibióticos – ele foi ao hospital inicialmente para tratar uma infecção de garganta.

''Boletim médico''...
O Hospital Sírio-Libanês divulgou no fim da manhã desta quinta-feira (11) um boletim médico sobre o estado de saúde do ator, internado na unidade há uma semana. Segundo o hospital, o "estado geral é bom e não há previsão de alta".

O infectologista David Uip disse que o ator está “muito bem, muito otimista”. Uip definiu o ator como calmo e tranquilo e afirmou que essas características serão importantes durante o tratamento.
Ator está internado no Hospital Sírio-Libanês (Foto:Divulgação)
 
A presidente Dilma Rousseff também teve um linfoma não-Hodgkin. A doença foi diagnosticada em abril de 2009 e ela se submeteu a um tratamento no mesmo hospital. O tumor de Dilma foi retirado para ser avaliado e, de acordo com a equipe médica, exames posteriores detectaram que ele era o único foco da doença no organismo. 

Ela passou por tratamento de quimioterapia preventiva para evitar o surgimento de novos nódulos. Em setembro do mesmo ano, os médicos disseram que ela estava “livre de qualquer evidência de linfoma”.
O ator estava em cartaz com a peça “Cruel”, que estreou em 27 de junho no Teatro Faap, na Zona Oeste de São Paulo.

Segundo a assessoria do espetáculo, as apresentações foram suspensas há duas semanas. No comunicado de cancelamento, a assessoria disse que, após uma faringite crônica, o ator “foi tratado com antibiótico que resultou grave reação alérgica”.

Fonte: G.l
Site: http://g1.globo.com
A lutadora Duda Yankovich foi expulsa na noite de terça-feira do reality “A fazenda” por agredir fisicamente o ator Thiago Gagliasso com um tapa durante um jogo de basquete aquático.
O critério para tirar um peão ainda não tinha sido utilizado no programa, que está na quarta edição. Nesta quarta-feira, os diretores do programa se reunirão para decidir quando entra um novo participante e quem será ele. 
Na internet, especula-se que Vânia Love esteja cotada para entrar, pois estaria numa lista de reserva. A assessoria da modelo, no entanto, nega a entrada no programa. A expulsão de Duda aconteceu ao vivo no programa de terça-feira. Coube ao apresentador Britto Jr. dar a notícia:

“Um episódio desses nunca aconteceu na Fazenda. Duda a sua trajetória na fazenda sempre foi correta. Sua atitude impulsiva nao anula sua conduta. só que violência física é intolerável no programa. você até assumiu o seu erro. o thiago entendeu e te perdoou.

vocês se acertaram e merecem todos os elogios. só que por ter quebrado a regra, você perde o direito a concorrer aos R$ 2 milhões. Nunca achei que fosse precisar dizer isso, mas Duda, você está expulsa da Fazenda”.

Fonte: G.l

Astrônomos descobrem planeta mais escuro já encontrado...

Astrônomos norte-americanos publicaram nesta quinta-feira a descoberta do planeta mais escuro já conhecido. O TrES-2b é um planeta gasoso que gira em torno da estrela GSC 03549-02811, a 750 anos-luz da Terra. Seu tamanho é semelhante ao de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. O achado foi feito com dados da sonda Kepler, telescópio da Nasa que estuda planetas distantes.
 saiba mais
Ilustração mostra como seria o planeta TrES-2b (Foto: David A. Aguilar (CfA) / Divulgação)TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele. Isso faz dele mais escuro que qualquer planeta ou lua do Sistema Solar, e também mais preto que o carvão.

“TrES-2b é consideravelmente menos refletivo que tinta acrílica preta, então é um planeta realmente alienígena”, afirmou David Kipping, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, autor do artigo que apresentou os resultados da pesquisa, publicado pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

O exoplaneta orbita sua estrela a uma distância de cerca de 5 milhões de quilômetros – como base de comparação, o Sol fica a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso faz com que a temperatura atinja a marca de 1000ºC, o que influencia a formação da atmosfera. 

Em vez de nuvens de amônia, ela contém elementos que absorvem luz, como sódio e potássio vaporizados e óxido de titânio. Ainda assim, a intensidade da escuridão intriga os cientistas. “Não está claro o que é responsável por deixar esse planeta tão extraordinariamente escuro”, reconheceu David Spiegel, da Universidade de Princeton. “Contudo, não é completamente preto. 

Ele é tão quente que emite um brilho vermelho bem fraco, como uma brasa perto de se apagar ou o rolo de um fogão elétrico”, acrescentou.

Fonte: G.l

Luta entre meninas de 7 e 8 anos causa polêmica na Austrália...

O australiano John Wayne Parr, campeão mundial de kickboxing, causou polêmica em seu país ao colocar a filha, de 8 anos, para lutar em um ringue.

Com luvas e proteção para a cabeça e a boca, “Princess” Jasmine Parr, como é chamada, enfrentou Georgina “Punchout” Barton, de 7 anos, na noite de sábado 18 de junho, diante de uma plateia de 500 pessoas.

Algumas bebiam enquanto apreciavam a luta e, no final do embate, a vencedora levou um prêmio de US$ 100. As meninas eram apenas uma das lutas da noite: adultos profissionais usaram o mesmo ringue.
As imagens da luta (clique nas fotos para assistir ao vídeo) tornaram-se públicas e causaram revolta em pais de toda a Austrália

Há relatos de que Jasmine chorou durante a luta, com medo da oponente. A menina teria dito que só voltaria ao ringue mais velha: aos 10 anos! Em uma entrevista para a TV, contudo, a menina disse que achou OK, embora algumas pessoas tenham achado “um pouco assustador”.

Depois da luta, Phil Reeves, ministro australiano da segurança infantil e do esporte, disse que pode regular a prática de esportes de combate para participantes abaixo da idade. Reeves se disse chocado com as imagens das duas garotas no ringue. Um comentarista do Sidney Morning Herald defendeu a decisão do pai de Jasmine de permitir a luta.

John Birmingham afirma que a polêmica revela a hipocrisia da sociedade. Para ele, a luta só causou tanto furor porque era entre meninas. Se fossem dois meninos a trocar socos, ninguém teria dito nada. Assim como ninguém liga quando meninos pequenos se chocam entre si jogando rugbi ou futebol americano. Ou que, no Brasil, ninguém está aí quando vê meninos se acotovelando para cabecear uma bola ou dando um carrinho para parar o adversário no futebol.

Birmingham conta que viu um menino levar um chute na cabeça durante uma partida de rugbi e precisou de 10 minutos de atendimento médico. Mas que isso não virou debate nacional nem assunto de ministério porque estamos acostumados com os riscos dos esportes de contato – e até celebramos os garotos durões que se levantam e continuam a jogar até se tornar profissionais.

Mas era uma luta – kickboxing – entre meninas novinhas. E isso choca as pessoas.
Não que não haja riscos, há. O principal é o perigo para o cérebro das garotas. Os choques repetidos na cabeça podem levar ao desenvolvimento de problemas neurológicos. Acredita-se que o Parkinson desenvolvido pelo grande Muhammad Ali tenha relação com os socos que o boxeador levou durante a carreira.

Mas nem só o boxe representa um risco para os atletas. Há pesquisas que relacionam a prática de futebol e futebol americano com problemas no cérebro. No futebol americano, os choques são diretos e intencionais. No nosso futebol, a maioria acontece por acidente, quando dois atletas disputam para cabecear a mesma bola no ar, mas há indícios de que cabecear à exaustão bolas pesadas e rápidas também pode gerar problemas.

Talvez essas meninas estejam correndo o mesmo risco que as crianças que jogam futebol ou futebol americano. Nem mais, nem menos.
As pessoas têm razão de criticar o pai por ter colocado a filha no ringue ou ele está certo? O que você acha: é preconceito ou precaução?

Fonte: Epoca.Globo

5 minutos com Ney Matogrosso

Soube de última hora que entrevistaria Ney Matogrosso. O aviso veio por SMS, pouco tempo antes de começar o show. Ney cantaria acompanhado pela banda Isca de Polícia, que acompanhava Itamar Assumpção, morto em 2003. Já tinha algumas perguntas na cabeça, mas, no caminho, achei que seria boa ideia encomendar perguntas aos fãs. Eu queria sair da mesmice.

Dentro do ônibus, tomei coragem e abordei a primeira vítima. De cara, perguntei se ela gostava do Ney. Só depois me apresentei e expliquei meu objetivo. Mesmo assustada com a pergunta inesperada, ela disse que gostava muito dele. “Só de começar a ouvi-lo, fico emocionada”, disse. Expliquei que ela poderia fazer uma pergunta a ele, se quisesse. E ela quis.

Foi assim com outras cinco pessoas que abordei. A essa altura eu já estava no metrô. O último a “perguntar” foi um fã que tentava comprar ingresso na porta do SESC Vila Mariana, onde ocorreu o show. Achava a missão dele impossível, porque os ingressos esgotaram em poucas horas. Fiquei feliz quando reparei que ele tinha conseguido e estava na fileira atrás de mim.

De camiseta de manga comprida azul e calça preta, Ney subiu ao palco. Dessa vez, não teve fantasia e Ney começou contido. Foi esquentando. Quando estava, enfim, dançando, a plateia uivava: “Lindo!”, “maravilhoso!”, “gostoso!”, “delícia!”, “espetáculo!”.
Lembrei de uma garota que abordei no metrô. 

Ela me disse para tentar conseguir perguntas com os mais velhos, porque “é difícil achar fãs mais jovens do Ney” (não é o que a minha experiência pessoal me diz, entretanto). 
No fim, ela acabou confessando que bem que gostava “daquele corpinho”.
E Ney sabe que o povo gosta do “corpinho” dele. 
Tanto que, ao fim do show, para o êxtase absoluto dos fãs, levantou a camiseta. Gritos. Elogios. Era o bis. 
A música era Sangue latino.

Fui levada ao camarim assim que o show acabou. O assessor foi enfático ao dizer que eu só tinha cinco minutos (deveria ser proibido ter só cinco minutos com alguém como Ney Matogrosso). Não ia dar para perguntar tudo. Então fiz só três questões: 

Quando você grava um disco, você pensa no seu público ou a inspiração independe das pessoas, vem de dentro e acaba dando certo?

Ney Matogrosso – Eu estou fazendo para eles. 
Tudo o que eu faço é para o meu público. É para chegar e mostrar no palco. 
Coloquei o foco da minha vida nisso.

Como você enfrentou o preconceito durante a sua vida? (Paulo Batista)
Ney Matogroso – Eu ignoro o preconceito. É a minha vida, e não estou nem aí. Ignoro como ignorei a ditadura. Era como se eu vivesse no país mais livre do planeta. Sou uma pessoa que trabalha, que vivi bem a minha vida. É isso que me interessa. Quem vai regular a minha vida privada? O Estado? A Igreja vai opinar? Eu exijo respeito.

Conta uma história boa com o Itamar, a boa do Itamar! (Fábio Dellore)
Ney Matogrosso – Não convivi muito com o Itamar, mas todas as vezes em que estivemos juntos foram histórias boas. Gosto muito das canções que ele compôs, são excitantes. No meu próximo disco, vou gravar uma dele que toquei no show de hoje.

Fonte: Epoca.Globo

Os romances prejudicam a vida amorosa das mulheres?


Se, para você, Meg Cabot, Sophie Kinsella, Marian Keyes, Danielle Steel, Candace Bushnell, Helen Fielding são mais do que nomes de mulheres gringas, cuidado. Sua vida sexual e amorosa pode estar em risco.

Pelo menos é isso que defende um artigoJournal of Family Planning and Reproductive Health Care. Segundo o texto, a leitura de romances água com açúcar – como os escritos por todas as autoras acima – pode gerar problemas de relacionamento, criar expectativas irreais sobre sexo  e levar a relações sexuais sem camisinha e a gravidez indesejada. 


A autora, a psicóloga Susan Quilliam, diz que muitas mulheres que chegam ao seu consultório baseiam suas decisões nesse tipo de literatura – e não na realidade. Como as heroínas, as pacientes esqueceriam da camisinha em nome do romance – de fato, você se lembra de cenas envolvendo preservativo em romances? –, esperariam orgasmos múltiplos com a penetração e uma libido em constante alta, mesmo depois de anos de relacionamento.

Para Susan, as mulheres estão muito mais expostas aos romances do que à educação sexual formal. E é difícil discordar dela nisso. Seu artigo revela que, em alguns países ocidentais, os romances são quase a metade de todos os livros de ficção vendidos. As mais entusiastas leem até 30 títulos por mês. É tempo demais lendo ficção para muito pouco de educação sexual – quando a educação sexual existe!

Susan até admite que alguns romances de hoje são mais “reais”, com mulheres que trabalham e têm problemas no relacionamento, mas diz que ainda há muito “escapismo, perfeccionismo e idealização” no gênero. A dúvida é: quanto essa idealização afeta a vida real das mulheres?


Recentemente, outra psicóloga,  Juli Slattery, escreveu que os romances “desequilibram de forma perigosa” a vida das leitoras. E foi duramente criticada por editoras e leitoras, que argumentavam que a maioria das pessoas é capaz de discernir entre a realidade e a fantasia.
O que você acha: os relacionamentos cor-de-rosa dos romances são uma influência ruim na vida das mulheres? Ou somos capazes de separar o sonho da realidade?
Tendo a acreditar no poder de influência da cultura, como a literatura e o cinema nas nossas vidas. E acho que, para algumas pessoas, os romances e as comédias românticas são obstáculos a uma vida mais real – e feliz. Mas não são só as mulheres as vítimas da idealização.  


De certa forma, os romances para mulheres podem ser tão perigosos quanto a pornografia para os homens.

Fonte:Epoca.Globo

Adriane Galisteu nua – em pelo...

Quando Adriane Galisteu posou nua pela primeira vez, aos 22 anos, a loira chocou os leitores da revista masculina ao se depilar em uma das fotos. Agora, em seu novo ensaio nu, os pelos da apresentadora voltam a causar polêmica.

Assim que bati os olhos na capa da Playboy, não olhei primeiro para os peitos de Adriane ou dei aquela checada básica em sua barriga pra constatar que ela está super magra, mesmo depois de ter um bebê.

Os meus olhos voltaram-se direto para os pelos da moça, brilhando em sua coxa, logo ali no primeiro plano da foto de J. R. Duran. Nos ensaios nus, as fotografadas costumam depilar as áreas mais inimagináveis, afinal, só os pelos ficarão entre elas, ali peladas, e o olhar crítico do leitor.

O que levou Adriane Galisteu a economizar os dez reais que separam a depilação de meia perna da depilação da perna completa?

A moça justificou a decisão em uma entrevista ao O Dia. Parece que os pelos são uma preferência de seu marido, o empresário Alexandre Iódice. “Não faço depilação na perna inteira, só meio a meio. Alexandre prefere umas partes lisinhas e outras peludinha” disse Galisteu.

Não sei se a declaração é totalmente verdadeira. O maridão até pode preferir metade lisa e metade “texturizada”, mas acredito que os pelos ali na coxa foram uma decisão de marketing, justamente para trazer à tona essa polêmica. Ai eu paro e penso: 

desde quando algo banal como depilação virou tópico para polêmica? Por que nos importamos tanto com nossos pelos? E mais importante: por que nos importamos com os pelos alheios?

O namorado de uma amiga uma vez comentou que não gostava de fulana, que só depilava metade da perna e clareava o resto. “Que bom que você não tem pelo na coxa”, disse o moço. “Claro que eu tenho, eu depilo. 

Você acha que eu sou um X-Man?”, ela respondeu, rindo. O garoto ficou chocado, reação semelhante à de um outro rapaz quando descobriu que é comum depilar o dedão do pé. O ponto em que quero chegar é que os homens, suspeito eu, não prestam tanta atenção assim nos nossos pelos, a não ser em casos extremos.

Na minha opinião, nós mulheres encanamos demais com os pelos, a ponto de deixar a coisa virar notícia na mídia. Não estou defendendo uma volta aos anos setenta e às axilas peludas. Mas quem sabe um pouco mais de privacidade. Cada um que cuide dos próprios pelos, pelamor!

Fonte: Epoca.Globo
Site: http://colunas.epoca.globo.com