Trabalhar com familiares sem estresse é possível
Semelhanças, laços de confiança, grandes afinidades, histórias compartilhadas e uma vontade comum e, de repente, surge a ideia: Vamos abrir um negócio e trabalhar juntos? Saiba quais são as armadilhas deste caminho, que pode ser próspero, para saber exatamente quais medidas tomar e metas estabelecer.
A grande proximidade e os anos de convivência não são elementos fundamentais para um negócio dar certo. É preciso encarar a iniciativa com total profissionalismo e superar as fraquezas típicas deste tipo de empreendimento. É indispensável não misturar a vida pessoal com o ambiente de trabalho.
Entender que mãe, tio, primo, filha, marido não fazem parte do dia-a-dia profissional é uma tarefa muito difícil, sendo a grande responsável pelas parcerias não darem certo. Divisão de dinheiro, poder e status estão envolvidos neste problema, por isso é importante, antes de tudo, definir de que forma o dinheiro será usado e quais são as expectativas depositadas em cada membro da família.
Os custos para investimento também se transformam em cilada, pois o dinheiro, que muitas vezes é uma arrecadação da família, acaba por não sustentar o negócio até que os lucros definitivamente cheguem. Por isso, é preciso ter alguém que entenda do mercado e saiba lidar com maior parcialidade sobre as questões financeiras e administrativas.
Em muitos casos os sócios optam por abrir uma franquia, ou seja, realizar o investimento inicial necessário e contar com o suporte de treinamento que a empresa franqueadora exige e o prestígio que a marca já possui.
Assim como o perfil dos familiares, é fundamental analisar se a demanda do trabalho está de acordo com as aspirações dos envolvidos. É o caso de Nelci Kaminski, que conheceu o Kumon, maior franquia de educação do mundo, através de um anúncio de jornal há 18 anos e logo se encantou pelo Método e Filosofia da empresa.
Com certeza o suporte que teve a ajudou muito. “Em toda empresa que tem uma estrutura bem organizada, fica fácil desenvolvermos uma atividade com segurança. É o que sinto em relação ao Kumon. Vejo a Instituição como uma grande empresa da qual faço parte e acredito”.
O sucesso foi tanto que motivou sua filha Ana Paula, a trabalhar em parceria na sua unidade Kumon, e hoje, após uma história de companheirismo, confiança e muito trabalho, Ana Paula tem sua própria unidade.
Mas não para por aí... A filha também motivou sua cunhada, Louise, que hoje também é orientadora.
Trabalhar em parceria com certeza é a chave para o sucesso. Quando trabalhamos em conjunto e de forma clara, nossas chances para progredir são maiores e vamos além de nossas metas iniciais. “Hoje estou colhendo os frutos de algumas sementes plantadas há 18 anos, pois sempre procurei fazer um trabalho visando muito o respeito aos pais, com dedicação, responsabilidade e acima de tudo, profissionalismo”, finaliza Nelci.
fonte:mundomulher
