ZUILA CARVALHO RADIOWEB

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sábado, 13 de agosto de 2011

Potiguares Querem o Titulo do Ranking Meiaguarda..

Floresteiros estão invadindo os tatames das competições no estado do Ceará, e tomando de assalto medalhas de ouro. Não se assuste, isso não é uma manchete policial, e sim, esportiva, porque duas feras do Rio Grande do Norte, estão mandando muito bem nos campeonatos de jiu-jitsu do estado do Ceará.

A mais recente celebração aconteceu no Campeonato Cearense Oficial CBJJ, onde Talisson Soares e Italo Lima, precisamente professor e aluno fisgaram medalhas de ouro na marrom leve e branca juvenil meio-pesado respectivamente. 

"Treinamos muito e isso foi o resultado de muito trabalho." disse Talisson Soares  Integrantes da equipe One Jiu-Jitsu de Areaia Branca, criador e criatura querem voôs mais altos e sonham com um título fora das áreas de luta. 

"Era para ser graduado para a faixa-azul, mas não quero, vou deixar para o final do ano, quero mesmo é ser o melhor do ano no ranking MEIAGUARDA." comentou Ítalo Lima, que viu seus principais adversários sairem da corrida pelo cobiçado título

"O Marlus e o Salem foram promovidos, agora é alcança-los e ultrapassa-los, o pega pra capar é entre eu e o Laydson oliveira, que vença o melhor" completou
Na mesma pilha, Talisson Soares, já enxerga seus oponentes no ranking, depois do triunfo no campeonato com chancela CBJJ "Ganhei do Lucca França, vou ganhar os pontos que ele conquistou no Mercosul, agora vou disputar todos os campeonatos no estado. 

Tenho que vencer o Tiago Maia e o Alvaro Fontes, estou chegando." falou Talisson, que vê apenas um problema para alcançar esses objetivos "Precisamos de patrocínios, aqui em Areia Branca não temos nenhuma ajuda. Vamos para o Panamericano em Brasília e a Seletiva World Pro em Natal, com ajuda de amigos e nossas famílias.

Só a passagem e inscrição já ajuda, e com certeza mostraremos a marca do apoio em todos os eventos." completou
Fonte:Eventos News

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

As mulheres são menos competitivas do que os homens?

É comum ouvirmos que as mulheres são menos competitivas que os homens. Que elas não estão dispostas a entrar em disputas acirradas e que acabam desistindo quando o cargo exige cumprir metas rígidas e enfrentar a comparação direta com colegas de trabalho.

Essa falta de gosto das mulheres pela competição – que poderia lhes render melhores cargos e salários – seria uma das razões para a baixa proporção delas  nos cargos de comando.

Em geral, os estudos acadêmicos mostram que isso é verdade: as mulheres gostam menos de competir que os homens. Mas uma pesquisa do National Bureau of Economic Research dos Estados Unidos divulgada na semana passada mostra que essa é uma conclusão muito simplista.

As pesquisadoras Muriel Niederle e Lise Vesterlund fizeram uma série de experimentos para entender melhor o comportamento de homens e mulheres diante da competição. As duas convocaram 80 pessoas – 40 homens e 40 mulheres – que, divididos em grupos com quatro pessoas, respondiam a questões de matemática.

No primeiro teste da série, a premiação era para o resultado do grupo, sem estimular a competição. No segundo, o integrante do grupo que acertasse o maior número de questões ganhava todo o prêmio. E, no terceiro, as pessoas podiam escolher se queriam uma remuneração baseada na cooperação ou na competição.

Embora homens e mulheres tenham tido um desempenho semelhante nas provas, quando puderam decidir o sistema de pagamento da tarefa, os homens preferiram o do tudo ou nada: 75% deles escolheram a competição, contra 35% das mulheres.

E mesmo entre as mulheres com o melhor desempenho – ou seja, aquelas que seriam beneficiadas pelo sistema de torneio -, a competição foi menos popular. É interessante notar, segundo as pesquisadoras, que, entre os homens, mesmo aqueles com desempenho pior o votavam pelo tudo ou nada – contrariando o seu próprio interesse.

Uma possível explicação dos resultados da pesquisa é que as mulheres são menos competitivas. Outra, menos óbvia, é que os homens confiam mais do que deveriam no próprio taco. Segundo o estudo, 75% dos homens achavam que iam ganhar o prêmio total ao acertar mais perguntas do que seus colegas de grupo. Ora, como cada grupo tinha quatro pessoas e só um podia ganhar (25%), a confiança masculina estava claramente inflacionada.

Mas o que estaria por trás dessa diferença entre homens e mulheres com relação à competição? Para o economista John List, da Universidade de Michigan, a quem entrevistei no ano passado, a cultura é o fator determinante para essa discrepância de comportamento. O que a sociedade espera de homens e mulheres desde a infância acaba aumentando as chances de entrar ou não na competição.

No caso das nossa sociedade ocidental e patriarcal, por exemplo, dos homens se espera força, ousadia, enfrentamento. E da mulher, delicadeza, gentileza, conciliação.
É uma visão estereotipada? Certamente! Mas quem disse que os estereótipos não são importantes? Eles balizam o nosso comportamento. 

O pesquisador John List afirma que nas sociedades matriarcais que ele estudou na África os estereótipos são justamente opostos: as mulheres entram mais na competição do que os homens. As expectativas são exatamente o contrário do que temos por aqui. Ou seja: não há nenhuma razão biológica ou ligada à maternidade para as mulheres fugirem da disputa. O motivo é outro: cultural.

Cultura não é algo que se mude assim, do dia para a noite. Mas vale, sim, tentar entender e discutir. Depois de ler esse estudo, concluo que, como na maioria dos casos, nós, mulheres, poderíamos aprender um pouco com eles e entrar mais na competição – mesmo que seja para perder. E os homens poderiam aprender um pouco conosco – e abrir mão da disputa quando a cooperação for um melhor negócio.
Fonte: Epoca.Globo
Site:http://colunas.epoca.globo.com

Luta entre meninas de 7 e 8 anos causa polêmica na Austrália...

O australiano John Wayne Parr, campeão mundial de kickboxing, causou polêmica em seu país ao colocar a filha, de 8 anos, para lutar em um ringue.

Com luvas e proteção para a cabeça e a boca, “Princess” Jasmine Parr, como é chamada, enfrentou Georgina “Punchout” Barton, de 7 anos, na noite de sábado 18 de junho, diante de uma plateia de 500 pessoas.

Algumas bebiam enquanto apreciavam a luta e, no final do embate, a vencedora levou um prêmio de US$ 100. As meninas eram apenas uma das lutas da noite: adultos profissionais usaram o mesmo ringue.
As imagens da luta (clique nas fotos para assistir ao vídeo) tornaram-se públicas e causaram revolta em pais de toda a Austrália

Há relatos de que Jasmine chorou durante a luta, com medo da oponente. A menina teria dito que só voltaria ao ringue mais velha: aos 10 anos! Em uma entrevista para a TV, contudo, a menina disse que achou OK, embora algumas pessoas tenham achado “um pouco assustador”.

Depois da luta, Phil Reeves, ministro australiano da segurança infantil e do esporte, disse que pode regular a prática de esportes de combate para participantes abaixo da idade. Reeves se disse chocado com as imagens das duas garotas no ringue. Um comentarista do Sidney Morning Herald defendeu a decisão do pai de Jasmine de permitir a luta.

John Birmingham afirma que a polêmica revela a hipocrisia da sociedade. Para ele, a luta só causou tanto furor porque era entre meninas. Se fossem dois meninos a trocar socos, ninguém teria dito nada. Assim como ninguém liga quando meninos pequenos se chocam entre si jogando rugbi ou futebol americano. Ou que, no Brasil, ninguém está aí quando vê meninos se acotovelando para cabecear uma bola ou dando um carrinho para parar o adversário no futebol.

Birmingham conta que viu um menino levar um chute na cabeça durante uma partida de rugbi e precisou de 10 minutos de atendimento médico. Mas que isso não virou debate nacional nem assunto de ministério porque estamos acostumados com os riscos dos esportes de contato – e até celebramos os garotos durões que se levantam e continuam a jogar até se tornar profissionais.

Mas era uma luta – kickboxing – entre meninas novinhas. E isso choca as pessoas.
Não que não haja riscos, há. O principal é o perigo para o cérebro das garotas. Os choques repetidos na cabeça podem levar ao desenvolvimento de problemas neurológicos. Acredita-se que o Parkinson desenvolvido pelo grande Muhammad Ali tenha relação com os socos que o boxeador levou durante a carreira.

Mas nem só o boxe representa um risco para os atletas. Há pesquisas que relacionam a prática de futebol e futebol americano com problemas no cérebro. No futebol americano, os choques são diretos e intencionais. No nosso futebol, a maioria acontece por acidente, quando dois atletas disputam para cabecear a mesma bola no ar, mas há indícios de que cabecear à exaustão bolas pesadas e rápidas também pode gerar problemas.

Talvez essas meninas estejam correndo o mesmo risco que as crianças que jogam futebol ou futebol americano. Nem mais, nem menos.
As pessoas têm razão de criticar o pai por ter colocado a filha no ringue ou ele está certo? O que você acha: é preconceito ou precaução?

Fonte: Epoca.Globo