Não há como resistir ao aconchego que um mobiliário em madeira de demolição imprime à atmosfera de uma residência. Com uma aparência rústica, tais peças refletem um ar nostálgico ao ambiente, realçado pelo aspecto envelhecido das suas linhas naturais.Madeira de demolição é sinônimo de restos de obras, de peças extraídas de casarões, galpões, imóveis comerciais, bem antigos, às vezes centenários, uma matéria-prima que seria descartada como entulho. Por isso, a maioria das peças, que recebe uma nova roupagem de reutilização, apresenta marcas de pregos, parafusos, tintas ou verniz. Elas exibem um ar natural de desgaste. Eis seu grande poder de atração.
Os veios aparentes e profundos, as ranhuras da ação do tempo, os poros abertos, sinais de uso nas peças, seduzem e remetem à boa companhia da natureza dentro de casa. A presença desses móveis – bancos, mesas, cadeiras, poltronas, aparadores, criados, estantes – interage com graça e harmonia com peças de design mais arrojado e contemporâneo.
O resultado é um contraste de formas que prima pelo requinte na decoração de interiores. Também é um recurso eficiente para ser usado como revestimento em portas, pisos, janelas, pergolados, decks, paredes, os quais se queira destacar como efeito num cenário de um hall, sacada, sala.
Na confecção das peças, a madeira de demolição é tratada, porém não perde a beleza estética de suas memórias. Ela muda de cor, pode empenar e ganhar novas rachaduras, destaca a arquiteta Marília Abrão. O envelhecimento natural prossegue e caracteriza-se como um elemento poderoso de transformação da peça. Está sempre com uma cara diferente a surpreender no dia-a-dia.
Tratamento
Caso se queira dar um outro acabamento ao mobiliário de madeira de demolição, pode se clareá-lo, escurecê-lo, lixá-lo, mudando-se até sua tonalidade natural. Lembrete: o uso do verniz pode interferir na aparência da madeira. Daí a preferência, quase unanimidade, pelos acabamentos foscos, observa a arquiteta Daniela Cardim Rocha. Na manutenção, tais móveis não demandam muito esforço. Basta usar um pano seco para remover a poeira e em seguida um pano úmido. No máximo, requer uma cera incolor mensal.
Caso se queira dar um outro acabamento ao mobiliário de madeira de demolição, pode se clareá-lo, escurecê-lo, lixá-lo, mudando-se até sua tonalidade natural. Lembrete: o uso do verniz pode interferir na aparência da madeira. Daí a preferência, quase unanimidade, pelos acabamentos foscos, observa a arquiteta Daniela Cardim Rocha. Na manutenção, tais móveis não demandam muito esforço. Basta usar um pano seco para remover a poeira e em seguida um pano úmido. No máximo, requer uma cera incolor mensal.
Em tempos de preservação ambiental, a madeira de demolição é um trunfo eficaz contra a destruição desordenada das florestas. Ela agrega o charme e o apelo da sustentabilidade em móveis de fina estampa. Não é o mesmo que madeira de reflorestamento, em forma de placas manufaturadas. Esta vem das indústrias e madeireiras, é feita de resto de madeira prensada, tem muita qualidade de beleza, vários tons e acabamentos. Mas não é similar à madeira de demolição. Fique atento para não ser ludibriado com peças falsas. Se a idéia é apostar em mobiliário de demolição, ouse com criatividade. Se a opção for para áreas externas, o cuidado é recobrir as peças com um verniz apropriado, para deixá-los mais resistentes às intempéries do sol e da chuva.
Fonte:Mundomulher
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